A propagação global da modalidade de Guerra Aérea Remota (GAR) exprime a emergência da guerra unilateral sem risco, assética para a ofensiva, letal para o inimigo e com reduzidas baixas colaterais - esta é a promessa e a realidade do emprego de drones. Aceitando a objetividade das vantagens operacionais da GAR, o artigo visa inquirir sobre que diferenciadores estratégicos concorrem para a preeminência futura da GAR. Sustentamos que a tendência de preeminência crescente da gar tem efeitos ao nível operacional, com impacto na conduta da guerra; efeitos genéticos refletidos na alteração das características e capacidades do Poder Aéreo; e efeitos políticos com impacto no processo de decisão sobre o uso da força.
The global spread of Remote Air Warfare expresses the emergence of a riskless unilateral war, aseptic for the offensive, lethal to the enemy and with reduced collateral damage. This is the promise and the reality of employment of drones. Accepting the objetive operational advantages of Remote Air Warfare, this articles aims to determine which strategic differentiators contribute to its future preeminence. We argue that the growing preeminence of Remote Air Warfare will have effects at the operational level, with impact on the conduct of war; genetic effects reflected in the change in the characteristics and capabilities of airpower, and political effects which impact the decision making process about the use of force.