Este artigo analisa o potencial impacto que as eleições intercalares de 2010 - as quais geraram uma nova maioria republicana na Câmara dos Representantes e um Senado partidariamente mais equilibrado - produziu na política externa da Administração Obama. São considerados os temas em que houve uma mudança significativa (quer por via de um bloqueio a prioridades políticas da Presidência, quer através de um reforçado apoio aos planos da Administração), bem como as áreas que permaneceram essencialmente inalteradas (e as razões para tal continuidade). Numa secção final reflectimos sobre o carácter ainda provisório de alguns aspectos da nossa própria avaliação.
This paper examines the potential impact that midterm elections of 2010 - which generated a new Republican majority in the House of Representatives and a more balanced Senate - have made in the Obama administrations foreign policy. We analyze the themes in which a significant change has occurred (whether by means of a blockage to political priorities of the Presidency, whether through a reinforced support to the administrations plans), as well as the areas which have remained essentially unaltered (and the reasons for such continuity). In a final section we reflect upon the provisional character of some aspects of our own evaluation.