O presente estudo tem como objetivo comparar a ocorrência de sintomas de ansiedade e depressão em mães de bebês prematuros e mães de bebês a termo. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, de abordagem quantitativa. As participantes (n=40) foram submetidas à avaliação de rastreamento executada como rotina pelo Serviço de Psicologia de um hospital filantrópico do interior paulista mediante a aplicação da Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HAD). Constatou-se que, entre as mães de bebês prematuros, 75% apresentavam sintomas clinicamente significativos de ansiedade e 50% apresentavam sintomas clinicamente significativos de depressão. Já entre as mães de bebês a termo, 65% não apresentavam sintomas clinicamente significativos de ansiedade e tampouco depressão. Ademais, a superioridade da pontuação média obtida pelas primeiras alcançou significância estatística. Os resultados corroboram a literatura, que sugere que a prematuridade tende a ter impacto negativo na saúde mental da mulher que vivencia essa situação.
The present study intends to compare the occurrences of anxiety and depression symptoms in mothers of premature infants and in mothers of term infants. It is a quantitative descriptive and transversal study. The sample (n=40) underwent screening assessment carried out as routine by the Psychology Service of a philanthropic hospital in the state of São Paulo with Hospital Anxiety and Depression Scale (HAD). Among mothers of premature infants, 75% showed clinically meaningful symptoms of anxiety and 50% showed clinically meaningful symptoms of depression. However, among mothers of term infants, 65% didn't showed clinically meaningful symptoms of anxiety or depression. Moreover, the superior average score obtained by the mothers of premature infants reached statistical significance. Therefore, the results reinforce, as suggested by the specialized scientific literature, that prematurity tends to have a negative impact on the health of a woman going through such situation.