Este estudo objetivou identificar a adoção, pelas operadoras, de modelos assistenciais que busquem a integralidade do cuidado, a partir da indução pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O universo foi composto por operadoras de planos de saúde atuantes no estado de Minas Gerais, nas modalidades autogestão, filantropia, medicina de grupo e cooperativa médica. As empresas foram descritas a partir dos cadastros da ANS. Foi realizada entrevista telefônica assistida por computador - ETAC - para obtenção de dados sobre o acesso dos beneficiários aos serviços, estruturação da rede e implantação de modelos segundo linhas materno-infantil, adulto/idoso, cardiovascular e neoplasias. Foram constatadas 182 empresas em atividade no estado; 108 foram elegíveis para o estudo; 27,1% das operadoras informaram ter implantado programas de cuidado na linha materno-infantil; 22,2%, na linha de cuidado ao adulto/idoso e 9,2% em neoplasias. Inadequadas estruturas internas e o pequeno porte da maioria das operadoras podem explicar, em parte, a dificuldade de implantação e modelos de atenção mais cuidadores. Ressalta-se a ampla margem de inovações ainda existente para a introdução dessas práticas por parte das operadoras.
This study aimed to identify the adoption by private health insurance companies, from the induction by the Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) of models that foments integrality. The universe were companies in Minas Gerais, in the modalities self-management, philanthropy, group medicine and medical cooperative. The companies were described from ANS official registers. Also, was made a computer-assisted telephone interview - ETAC- which approached: the beneficiaries' access to services, the structuring of the network, and the introducion of care models on maternal and child health, adult/elderly, cardiovascular and cancer. There were found 182 companies in Minas Gerais; 108 were elegible; 27,1% reported the deployment of care models on maternal and child health; 22,2% on adult/elderly health and 9,25% on cancer. Inadequate internal structures and the small size of most companies may somehow explain the difficulty of implementing models of care that foments integrality. We highlight the wide scope for innovations that still exists for the introduction of these practices by the companies.