Esse trabalho problematiza os modos de olhar na atualidade e analisa políticas de constituição do ver através das noções de olhar precário e olhar total; dispostos como lógicas de produção de sentidos. Os modos de ver são apresentados genealogicamente e relacionados aos modos de produção e expressão do pensamento, às biopolíticas na atualidade e ao fazer do cinema contemporâneo. Discute duas experiências de cinema através dos filmes O escafandro e a borboleta e A professora de piano, para pensar movimentos de produção da individualidade ou modos de subjetivação que possibilitam exercícios de autonomia e fabricação de coletivos.
This paper discusses the ways of view in present days and analyzes policies constitution of the look, through the notions of the precarious view and total look; disposed as logical for the production of the senses. The ways of view are genealogical presented and related to the modes of production and expression of thought, to the biopolitical in the present time and to the make of the contemporary cinema. Discusses two cinema experiences through the movies Le scaphandre et le papillon and La pianist, to think movements of individuality production or modes of subjectivity that allow exercises of autonomy and fabrication of collective.