O modelo neoclássico de troca intertemporal conclui pelo aumento do bem-estar concomitantemente à solvência externa intertemporal nas economias que promovem a abertura financeira e comercial. Porém, tal modelo não considera a existência de diferenciais de produtividade entre economias, assumidos em diversas escolas econômicas tais como a ricardiana, cepalina e neo-schumpeteriana. Neste artigo buscou-se avaliar a adequação do citado modelo em relação a um mundo onde os diferenciais de produtividade entre economias estão presentes. Constatou-se a inadequação do modelo neoclássico de troca intertemporal quando os citados diferenciais de produtividade são considerados.
Ricardian, ECLAC-UN (Cepal) and Neo-Schumpeterian schools of Economic Thought assume that there are productivity differentials across economies. This paper intends to analyze the power of intertemporal trade neoclassical model to explain the less development countries' intertemporal balance of payments solvency. Conclusions highlight the limits of the neoclassical model in explaining the intertemporal trade when productivity differentials across countries are assumed.