O artigo discute a redefinição do Estado que de burocrático passa a se denominar Estado informacional, um Estado que controla a informação e seus fluxos em uma nova forma particular de poder. O problema é analisar como essas mudanças acarretam implicações na construção de políticas de informação e de inteligência. A prioridade ao se construir políticas que sustentem esse novo formato de Estado é que ele nomeia-se pelo discurso da transparência, mas ainda reflete estruturas de autoridade detentoras de conhecimento, muito além de temas obrigatoriamente sigilosos como o da segurança nacional.
The article discusses the redefinition of the State that goes from bureaucratic to an informational State, a State that controls the information and its flows in a new particular form of power. The problem is to analyze how these changes result in the implications of the building of information and intelligence policies. The priority when building policies that support this new form of State is that it points toward the discourse of transparency, but still reflects structures of authority in possession of knowledge, beyond compulsory confidential issues, like national security.