Este trabalho busca revisar uma discussão realizada por vários autores sobre a tendência secular da mortalidade por tuberculose em diferentes formações sociais. Observamos entre os autores uma concordância: 1º) em relação à influência da melhoria do padrão de vida das populações na queda da mortalidade pela doença; 2º) a respeito da aceleração desta queda, a partir da introdução de quimioterapia eficaz. Vários autores consideram também a hipótese de ter ocorrido uma epidemia da doença no início do século XIX em espaços como a Inglaterra e a cidade do Rio de Janeiro via condicionantes sociais obviamente distintos e outros que não trabalham com esta hipótese na tentativa de explicar as flutuações na "tendência secular" da enfermidade.