Na década de 20, o esporte ainda era visto como uma instituição masculina, o que invalidava a experiência atlética feminina, sendo apenas o atletismo, a dança clássica e o bola ao cesto, consideradas atividades saudáveis para o intitulado "sexo frágil". Uma vez excluídas dos estádios e instituições esportivas, assim como da própria vida pública determinada na época, a condição feminina foi limitada pela dedicação ao lar e à família.Em contrapartida, o Movimento Feminista lutava pelo direito à cidadania, à uma existência legal na vida pública e a própria Educação Física apontava através de seus discursos a mulher como fisicamente ativa, dentro de propósitos eugenistas e higienistas. O objetivo deste trabalho é discutir como se deu a participação da mulher nas práticas corporais em clubes na década de 20 na cidade de São Paulo
In the second decade of the XX century, sports were still accepted as a male institution, which disabled the female athletic experience, being only the athletics, the classic dance and the basketball (called "bola ao cesto") considered as healthy activities to the so called "fragile gender". Once banned from stadiums and sport institutions as well as from the very public life at that time, the female condition was limited to home and family activities. Notwithstanding, the Feminism strived for the right to citizenship and to a legal existence in public life. The Physical Education very itself referred women as physically active through its discourses within eugenics and hygienic purposes. The aim of this study is to discuss how occurred the women participation in corporal practices in clubs in the decade of 20 in São Paulo city