Pontos de abastecimento de pulverizadores são locais destinados ao preparo das caldas agroquímicas e carregamento de equipamentos de pulverização agrícola, classificados pela legislação ambiental e trabalhista como equipamento de segurança ambiental. Há suficiente bibliografia técnica que recomenda e descreve os processos construtivos e de manejo de tais locais, mas há pouca clareza sobre como se chegou a esta forma consensual, aliado ao pouco embasamento científico de seus benefícios e riscos agregados. Alguns aspectos como impermeabilização, constituição do material, manejo do piso e dos resíduos de agroquímicos, interferem na capacidade de evitar que os possíveis contaminantes atinjam o solo e as águas, interferindo no descarte final. Aspectos funcionais ainda carecem de respostas, como a possibilidade do piso reter e armazenar o contaminante e se tornar um emissor a longo prazo, a definição do tempo de vida útil do equipamento, dentre outros. Recentemente houve avanços na filosofia construtiva dos pontos de abastecimento de pulverizadores, com a introdução da remediação de resíduos in situ, através da biodegradação, ganhando denominações, como biobeds, dentre outras. O objetivo desta revisão é discutir as diferentes formas de pisos e manejo nestes locais, seus riscos e a possibilidade de se tornarem um passivo ambiental.
Sprayers handling pads, among other designations, are described as sites intended for the preparation of pesticides and load of agricultural pulverization equipments. By the environmental and labour legislation, these points are seen as environmental security equipment in the rural surroundings (environment). There is enough technical bibliography that describes the constructive and handling processes of such sites, but there is insufficient clarity about how this consensual manner was reached, with little scientific basis about its collective advantages and risks. Some aspects such as the impermeabilization, material formation, management of floor and residue of agrochemicals, interfere in the capacity of preventing possible polluters reaching the soil, surface and groundwater, also influencing its final disposal. Some functional aspects still require answers, such as possibility of the floor retaining and storing the pollutant and becoming a emitter in long-term, the definition lifetime equipment, amongst others. Recently there have been advances in the constructive philosophy of sprayers handling pads, with the introduction of residue redressing in situ, through biodegradation which became known as biobeds, amongst others. The objective of this revision is to discuss the different types of floor bads and management of these places, its risks and possibilities of becoming environmental liabilities.