O presente estudo investigou a visão que homens acusados de abuso sexual infantil possuem sobre a criança e como concebem que deveria ser uma relação ideal entre crianças e adultos. As distorções cognitivas são examinadas no conteúdo do que é expresso e na possibilidade de contextualização da resposta dada. Participaram cinco homens, com idades entre 37 e 73 anos, acusados de abuso sexual contra crianças de até 13 anos de idade. Um participou espontaneamente e quatro foram compulsoriamente encaminhados pela justiça ao serviço. Uma ficha biossociodemográfica e uma entrevista semi-estruturada foram utilizadas. Uma análise do conteúdo revelou a visão estereotipada e politicamente correta desses homens com relação às crianças.
The present study investigated the view that accused men of infantile sexual abuse possess on the child and how they conceive an ideal relationship between children and adults. The cognitive distortions are examined in the content of what is expressed and in the possibility of contextualization of the given answer. Five men, 37 to 73 years old, accused of sexual abuse against children of up to 13 years of age were interviewed. One participated spontaneously and four were compulsory referred to the service by the court. A bio socio demographic protocol and a semi-structured interview were used. A content analysis revealed the stereotyped and politically correct vision of them about children.