Escutar o universo filosófico de Gilles Deleuze e sua parceria com Félix Guattari e registrar possibilidades da cartografia como método de pesquisa em educação são os objetivos centrais deste artigo. É no trabalho sobre as linhas, no qual estão em jogo as metamorfoses da vida, que a cartografia se faz. A cartografia assume-se implicada na criação e na invenção, ao pensar uma pesquisa das multiplicidades que faz gerar multiplicidades. Traçar linhas, mapear territórios, acompanhar movimentos de desterritorialização, promover rotas de escape são alguns dos procedimentos que este estudo pretende registrar como possibilidades de pesquisar em educação. Discutindo a produtividade dessa coreografia do desassossego, esboçamos quatro movimentos que denominamos: olhares-ciganos, noite de núpcias, pintar um quadro, linhas bailarinas.
Listening to Gilles Deleuze's philosophical universe and his partnership with Félix Guattari and recording cartography possibilities as a research method in education are the main aims of this article. It is in the work on the lines, where the metamorphosis of life is at stake, that cartography is done. Cartography is related to creation and invention when thinking of a research on the multiplicities that generate multiplicities. Drawing lines, mapping territories, monitoring movements of desterritorialization, and promoting escape routes are some of the procedures that this study intends to register as research opportunities in education. By discussing the productivity of the choreography of the unrest, we have outlined four movements which we called: gypsy looks, wedding night, paint a picture, lines dancers.