A maioria dos trabalhos sobre equivalência com participantes humanos resultou na formação de classes de equivalência independentemente das características dos estímulos empregados. Entretanto, uma série de estudos recentes utilizando a posição como dimensão relevante de estímulo mostrou resultados negativos, em sua maioria. O presente estudo pretendeu verificar se instruções que tornassem mais clara a tarefa dos participantes resultaria em melhor desempenho na formação de três classes de equivalência formadas pela posição relativa de nove quadrados compondo uma matriz três por três. Dez estudantes universitários que participaram do experimento receberam instruções mínimas. Onze outros receberam instruções adicionais instando-os a levar em conta nas próximas tentativas (tentativas de teste) o que aprenderam no decorrer do experimento (tentativas de linha de base). Dez participantes que receberam instruções adicionais e cinco que receberam instruções mínimas formaram as três classes equivalentes de posição. Deste modo parece evidente que as instruções adicionais facilitaram a formação de equivalência. Entretanto, o presente trabalho também difere dos anteriores em mais dois aspectos: 1) na utilização de uma cor diferente para cada classe, e 2) na permissão de um maior número de testes antes de concluir-se pela não formação de equivalência, favorecendo deste modo, mais extinção de respostas incompatíveis com as contingências programadas.
Most equivalence studies with humans resulted in stimulus equivalence class formation irrespectively of stimulus characteristics. However, a series of recent studies with location as the relevant stimulus dimension showed mainly negative results. This study intended to verify whether instructions clarifying the participant's tasks would improve his performance in the formation of three equivalence classes composed by the relative locations of nine squares in a three by three matrix. Ten college-student participants received minimal instructions. Eleven other students received additional instructions advising them to consider what they learned to that point (baseline) in the next trials (tests). Ten participants that received additional instructions and five that received minimal instructions formed the three equivalence classes. The additional instructions facilitated equivalence formation. However the present study also differs from previous ones in two aspects: 1) in using a different color for each class, and 2) in allowing a larger number of tests before concluding for the failure to form equivalence, and therefore allowing further opportunity for extinction of responses incompatible with the programmed contingencies.