O artigo analisa o cenário da cultura global, com especial destaque à indústria cultural, visando a uma compreensão mais cuidadosa sobre a formação dos sujeitos no contexto contemporâneo. Apresenta parte da produção teórica sobre os meios de comunicação de massa, estabelecendo paralelos entre a discussão frankfurtiana, os estudos culturais e os que enfatizam a cultura no cotidiano. Analisa alguns embates que se definem nesse campo de estudos, com destaque à tensão entre homogeneização e diferenciação cultural, estabelecendo um diálogo desta temática com a produção de subjetividades no contexto global. Conclui apresentando a globalização como um fenômeno múltiplo, que pode levar a caminhos bem diversos, nos quais são localizáveis, desde os apelos ao universalismo cultural, que remeteriam a uma inclusão homogeneizadora; até diversos tipos de resistência a esse processo, com a formação de grupos identitários, movimentos xenófobos e até apropriações criativas desenvolvidas por grupos de cidadãos.
The article analyzes the scenery of the global culture, with special prominence to the mass media, seeking to a more careful understanding about the formation of the subjects in the contemporary context. It presents part of the theoretical production on the mass media, establishing parallel among the frankfurtian discussion, the cultural studies and the ones that emphasize the culture in the daily. It analyzes some themes in that field of studies, with prominence to the tension between homogenization and cultural differentiation, establishing a dialogue of this theme with the production of subjectivities in the global context. It concludes presenting the globalization as a multiple phenomenon, that can take us to very several destinations, where we can locate the appeals to the cultural universalism, that it would send to an inclusion that homogenize; several resistance types to that process, with the formation of identity groups, xenophobes movements and even creative appropriations developed by citizens' groups.