A adolescência, como momento singular, manifesta-se sob modalidades distintas de ato praticadas pelo sujeito frente ao encontro com o real e diante da ausência de referências simbólicas, suscitando o ato como algo que marca um antes e um depois - um atravessamento. Este ato surge como uma tentativa de inscrição, fazendo-se necessário recuperar sua função quando a banalização o apaga. Busca-se aqui levantar e desenvolver uma hipótese acerca dessas modalidades de ato e trazer um exemplo de atendimento de um adolescente em cumprimento de medida socioeducativa, apostando que o ato infracional possa vir a ser propiciador de uma retificação subjetiva quando apoiado por um operador do simbólico.
Adolescence, as a singular moment, takes place in distinct modes of action applied by the subject before the meeting with the real and due to the absence of symbolic references, giving rise to the act as something that marks a before and an after - a crossing. This act comes as an attempt to inscription, making necessary to recover its function when the routine extinguishes it. This article aims to raise and develop a hypothesis about these modalities of act and shows an example of attendance care of a teenager in fulfillment of a socio-educational measure, betting that these acts might be promising as a subjective rectification when supported by an operator of the symbolic.