Em sua discussão, o autor diz que a angústia é o motor da análise e de seu progresso: em si mesma é abertura para os enigmas do interior. O desamparo, por sua vez, indica que a vida psíquica continua a ser vivida fora de si, na desesperada abertura para um outro que não responde. Então, na análise, se uma mobiliza, o outro paralisa. O amor (compreendido em sua parte não narcísica) é "agarrar-se" aos objetos do mundo exterior, é abertura mantida para o outro e, nesse ponto, homogênea do estado de desamparo do bebê.
Between anxiety and helplessness. In this paper the author states that anxiety is the engine of both analysis and its progress: in itself it is an opening to the puzzles of the interior. Helplessness, on the other hand, points out that psychic life is still being lived out of oneself, in a desperate opening to an unresponsive other. So, under the analysis point of view, while one mobilizes, the other paralyses. Love (out of its narcissistic part) is "to cling" to objects of the external world, it is an opening to the other and, at that point, homogeneous to the baby's state of helplessness.