摘要:O presente trabalho propõe uma reflexão sobre a loucura, em geral e a psicose, em particular, desde uma ótica que, ao invés de acoplar a última à idéia (e, por extensão, ao imaginário) da deficiência, do déficit ou do distúrbio, a apreende desde uma ótica que considere a sua positividade e, daí, o seu enigma. Trata-se, portanto, de se operacionalizar uma concepção de psicose que reconheça, em seus fenômenos e construções, a presença de um sujeito (no sentido psicanalítico do conceito). Seguir-se-á daí uma reflexão acerca das confluências, bem como dos desencontros deste conceito com aquele outro, amplamente presente em toda a reformulação, no Brasil, da assistência ao doente mental: a noção de cidadão. Até que ponto os avanços da assistência/escuta da psicose, que têm como baliza uma clínica, cujo marco é o conceito de sujeito, mostram-se homogêneos às iniciativas e propostas do Movimento antimanicomial? Enfim, uma clínica que encontra seu lastro no conceito de sujeito teria, como desdobramento, um discurso centrado na noção de cidadão e cidadania? Por outro lado, quais as relações entre o sujeito e o coletivo? Indagações como estas são urgentes, sobretudo com os atuais avanços e conquistas da reformulação da assistência no campo da saúde mental, reformulação esta que se faz sentir, não só nos espaços e concepções de serviços, bem como na formação dos profissionais que aí atuam.
其他摘要:The present work proposes a reflection in general about the madness and the psychosis, in matter, from an optics that instead of coupling the last to the idea (and, for extension, to the imaginary) of the deficiency, of the deficit or of the disturbance, it apprehends his from an optics that considers his positivity and, then, his enigma. It is treated, therefore, of puttin in operation a psychosis conception that recognizes, in their phenomenons and constructions, the presence of a subject (in the psychoanalytic sense of the concept). It will be followed a reflection then concerning the confluences as well as of the disencounters of this concept with that other one, thoroughly present in the whole revision, in Brazil, of the attendance to the mental patient: citizens notion. To what extent the progresses of the attendance and listening of the psychosis that have as mark a clinic whose mark subjects concept are shown homogeneous to the initiatives and proposals of the Movement anti-insane asylum? Finally, a clinic that finds his ballast in subjects concept would have as unfolding a speech centered in citizens notion and citizenship? On the other hand, which the relationships between the subject and the collectivity? Inquiries as they are urgent, above all with the current progresses and conquests of the revision of the attendance in the field of the mental health, revision this that she make to feel not only in the spaces and conceptions of services, as well as in the professionals formation that there act.