摘要:A partir da década de 80 o corpo passou a ser tema da moda, objeto de preocupação dos estudiosos e fonte de angústia para as mulheres. Em uma sociedade onde o corpo, além de objeto de consumo, passa a ser lócus privilegiado da construção identitária feminina, a relação com o próprio corpo acaba por tornar-se desprazerosa e persecutória. Tomando a gordura como um paradigma da feiúra, o caso clínico apresentado busca explicitar como as atitudes em relação à gordura agenciam subjetividades e produzem vínculos sociais até então não evidenciados, tais como a profunda exclusão social vivida pelos indivíduos obesos. Tal alijamento social provoca um profundo sofrimento psíquico freqüentemente observado na clínica com obesos.Tomando como referência a teoria psicanalítica bem como sua leitura da dinâmica familiar buscamos entender a obesidade também como um sintoma que além de buscar enunciar o que não pode ser dito aponta claramente algumas disfunções familiares.
其他摘要:From the eighties on the body culture started to become a fashion theme, object of specialists' concern and anguish source for the women. In a society where the body, besides a consumption object, becomes the privileged locus of the feminine identity, the relationship with one's own body becomes unpleasant and persecutory. Taking fatness as a paradigm of ugliness, a clinical case is presented in order to point out how attitudes in relation to fatness produces subjectivities as well as specific social bonds marked by social exclusion. This social rejection provokes a deep psychic suffering frequently observed at the clinic with obese people. Taking as reference the psychoanalytic theory as well as its reading of the family dynamics we intend to understand the obesity also as a symptom that apart from looking for an enunciation of what cannot be said, points out to some of the family's dysfunctions.