摘要:O artigo desenvolve algumas questões sobre o encontro possível entre psicanálise e literatura. A partir da obra de Marguerite Duras, podemos alargar a reflexão teórica sobre a questão do feminino na teoria psicanalítica, especificamente da forma como é desenvolvida nas teorias de Freud e de Lacan. Se na psicanálise o feminino está circunscrito ao campo do indizível, à falta de um significante que lhe seja próprio, o texto literário de Duras aproxima-se de uma escritura possível do feminino. Assim, se na teoria psicanalítica o feminino é o impossível de ser dito/escrito, na literatura testemunhamos como Marguerite Duras vai mais além em relação a esses dois autores, pelo menos no que diz respeito à possibilidade de escrever o feminino.
其他摘要:The article deals with a possible common ground between psychoanalysis and literature. Starting from Marguerite Duras´s work, we can extend the theoretical thinking about the feminine in psychoanalytical theory, particularly the way it is presented in Freud´s and Lacan´s theories. While in psychoanalysis the feminine belongs to the realm of the non effable, lacking a significant of its own, and therefore can only be formulated negatively (woman as not-entirely phallic) Duras's literary writing comes close to a possible way to formulate the feminine.