摘要:Os profissionais de saúde mental se encontram particularmente vulneráveis ao estresse, em vista das características do trabalho que desempenham. O objetivo do estudo foi avaliar manifestações de estresse, autopercepção de estresse e fatores estressantes do trabalho em profissionais de serviços substitutivos de saúde mental. Participaram 25 trabalhadores com pelo menos seis meses de atuação profissional. Aplicaram-se os instrumentos Inventário de Sintomas de Estresse para Adultos de Lipp e Roteiro Complementar. Os dados quantitativos foram tratados por meio de estatística descritiva, e os demais, analisados qualitativamente. Verificou-se que 36,0% dos profissionais apresentavam manifestação de estresse e que 44,0% deles se percebiam sob estresse. Condições de trabalho e relacionamento no trabalho foram os fatores mais frequentemente associados à percepção de estar sob estresse. Concluiu-se que os profissionais vivenciam estressores associados às mudanças relativas ao paradigma psicossocial de atenção, o que mostra a necessidade de intervenção direcionada ao desenvolvimento de estratégias de enfrentamento às situações ocupacionais estressoras.
其他摘要:Mental health professionals are particularly vulnerable to stress, considering the characteristics of the work they develop. The purpose of this study was to assess the manifestation of stress, self-perception of stress, and stressing work factors in substitutive mental health service professionals. Twenty-five workers, working for at least six months, took part in the study. The instruments employed were Lipp's Inventory of Stress Symptoms in Adults and a Complementary Script. Quantitative data were treated by descriptive statistics, and the remaining data were analyzed qualitatively. It was observed that 36.0% of the professional had stress manifestations, and 44.0% perceived they were under stress. Work conditions and relationships at work were the most frequent factors associated to the perception of being under stress. In conclusion, professionals experience stressors associated with the changes implied in the psychosocial paradigm of care. Thus, there is a need to make direct interventions toward the development of coping strategies in stressing occupational situations.