摘要:Estudos apontam que a presença de doença crônica orgânica na infância pode se constituir num importante fator de mediação da qualidade da interação mãe-criança. Entretanto, poucos estudos investigam as práticas educativas maternas em crianças portadoras de doença crônica. Os cuidados diários exigidos pelo tratamento da enfermidade, bem como a fragilidade física e emocional da criança podem afetar as práticas educativas maternas. Participaram do estudo 40 mães, metade das quais eram mães de crianças portadoras de doença crônica orgânica e as demais de crianças sem doença crônica. As crianças eram de ambos os sexos e tinham entre 03 e 05 anos de idade. Os participantes foram recrutados em hospitais e pré-escolas públicas. Uma entrevista semi-estruturada foi utilizada para se investigar as práticas educativas maternas, examinadas através de análise de conteúdo. Os resultados revelaram uma tendência marginalmente significativa no grupo com doença crônica a utilizar um número menor de práticas coercitivas. Além disso, houve uma diferença significativa entre os grupos quanto ao uso de punição física e privação/castigo, indicando que as mães de crianças com doença crônica utilizaram com menor freqüência este tipo de prática. Os resultados apóiam a expectativa inicial de que as mães de crianças com doença crônica seriam menos coercitivas quando comparadas às mães do outro grupo.
其他摘要:The physical chronic disease in childhood and the mothers childrearing practices. . Studies indicate that the presence of physical chronic disease in childhood may constitute an important factor to the quality of mother-child interaction. However, few studies investigate the childrearing practices in children with physical chronic disease. The daily care demand by the disease treatment as well as the child physical and emotional fragility may affect the childrearing practices. Fourty mothers participated in this study, half of them with a child with physical chronic disease and the other with a child without this condition. The children were of both sexes, 3 to 4 years old. The participants were selected in public hospitals and schools. A semi-structured interview was used to investigate the mothers childrearing practices, examined by content analysis. The results show a marginally significant difference showing that the group of mothers of the chronic disease children uses coercive practices less frequently. Moreover, there was a significant difference between the groups in relation to the use of physical punishment and privation/penalty, suggesting that mothers of chronic disease children use less frequently this type of practice. The results support the initial hypothesis that mothers of chronic disease children would be less coercive when compared to mothers of the other group.