摘要:O presente artigo tem como fito apontar em que sentido a transferência, no processo analítico, pode ser compreendida como metáfora. Utilizando o esquema gráfico construído por Searle (1995) para explicitar o processo que ocorre nas metáforas mortas, construímos uma analogia para compreender a transferência como uma metáfora morta (ainda que viva, no sentido de Lakoff e Johnson), que pode ser trazida para o plano da fala no campo analítico, ali onde o analista deve manter-se na ressonância de sua neutralidade e o analisando entre a repetição e seu trabalho de perlaboração. Ao final, é apresentado um excerto de um caso clínico para ilustrar o tema abordado.
其他摘要:This article aims to point out the way that transference, in the psychoanalytical process, can be understood as a metaphor. We developed a graphic, in analogy of Searle´s one, to understand transference as a dead metaphor (though yet alive, in the sense of Lakoff and Johnson) which can be brought to the dimension of speech in the analytical setting, where the analyst should maintain oneself in resonance with one´s neutrality and the patient between repetition and working through work. To finalize, an excerpt of a clinical case is presented to illustrate the topics that are discussed.