摘要:Este artigo visa contribuir para a compreensão das maneiras de falar de risco na mídia, apoiando-se no referencial teórico da Psicologia Social discursiva. Duas estratégias complementares de investigação foram utilizadas: análise diacrônica de amostra de revista de interesse geral (210 exemplares da Veja) e sincrônica de revistas destinadas a públicos variados (101 revistas). A análise da Veja focalizou as temáticas das matérias e anos de sua publicação. Para a amostra sincrônica foram priorizadas as temáticas das revistas de modo a entender o endereçamento a públicos distintos. A análise no tempo sugere que os glossários do risco-perigo e riscoprobabilidade já estão consolidados e seu uso traz ressonâncias dos contextos históricos em que essas tradições tomaram forma. No enquadre do risco-aventura, vimos surgir novos vocábulos para referir-se às emoções dos esportes radicais ou posicionar aqueles que optam por correr risco. Esses usos da linguagem do risco são mais bem apreendidos no fluxo da comunicação em que o público tem cara: as revistas segmentadas.
其他摘要:This paper is a contribution to the understanding of risk-talk in the media from a theoretical perspective of discursive Social Psychology. Two complementary strategies were used: diachronic analysis of a sample of a magazine of general interest (210 issues of Veja) and synchronic analysis of magazines directed to various types of people (101 magazines). For Veja, the analysis focused on article themes and date of publication. For the synchronic sample, priority was given to how risk is presented to different kinds of public. The analysis over time suggests that risk as danger and risk as probability glossaries are already well established and their use is a resonance of the historic contexts in which this tradition took shape. New repertoire emerges in the tradition of risk as adventure to refer to emotions associated with radical sports or to people who choose to take risks. This use of language is best seen in the flow of communication in which the public has a face, as in magazines directed to specific segments of the public.