Neste início do século XXI, muitos estudos têm como foco as alianças estratégicas que, nos segmentos industriais, ocorrem por meio da integração vertical da cadeia de produção. Essa estratégia de cooperação busca a aquisição de novas vantagens competitivas em segmentos altamente competitivos; assim como nos segmentos industriais, o setor varejista tem visto sua lucratividade decair com o aumento da concorrência. A entrada de grandes redes internacionais a partir da década de 1990 exigiu que os pequenos e médios comerciantes locais buscassem também alternativas para a ampliação de suas vantagens competitivas. Os pequenos varejistas, não dispondo de poder de barganha dentro da estrutura de sua indústria, passaram a buscar, nas redes de cooperação, elementos que pudessem contribuir para a sua permanência no mercado. Este artigo visa identificar como está ocorrendo este processo e quais os benefícios e os entraves à formação de redes associativistas entre varejistas concorrentes.