摘要:Partindo de uma leitura reversa do texto “Pode o subalterno falar?”, este ensaio busca recuperar e torcer os argumentos de Spivak para encontrar os fundamentos de um pensamento pós-colonial como medida de precaução e como treino imaginativo. A intenção é apresentar a necessidade de pensar o pensamento, o lugar em que, seguindo a Derrida, Spivak argumenta localizar-se o colonialismo-em-branco do pensamento europeu. Por fim, aproximaremos o problema de Spivak com as intenções do ontologismo antropológico, mostrando de que forma uma exploração ontológica na Antropologia depende de uma crítica epistemológica. Pretendemos, com isso, recolocar a vigência da teoria pós-colonial de Spivak para a antropologia, atualizando seus termos e seguindo seus argumentos.
其他摘要:Starting from a reverse reading of the text "Can the subaltern speak?", this essay seeks to recover and twist Spivak's arguments to find the foundations of a postcolonial thought as a precautionary measure and as an imaginative training. The intention is to present the need to think the thought, the place in which, following Derrida, Spivak argues is the location of the colonialism-in-white of European thought. Finally, we will approach Spivak's problem with the intentions of anthropological ontology, showing how an ontological exploration in Anthropology depends on an epistemological critique. We intend, with this, to reclaim the validity of Spivak's postcolonial theory for Anthropology, updating its terms and following its arguments.