摘要:Este artigo refere-se a uma etnografia feita na comunidade quilombola Macaco Branco, localizada no município de Portão, Rio Grande do Sul, Brasil. O objetivo da pesquisa foi compreender de que forma as relações raciais estão conectadas com os conflitos territoriais que marcam a história da comunidade. Partindo de uma contextualização do quilombo dentro do paradigma da modernidade colonial, identifica-se uma ontologia distinta dentro da comunidade, que não separa natureza e cultura, mantendo um modo coletivo de estar no território, que resiste historicamente à invisibilização imposta por uma sociedade racista.