摘要:Este trabalho se propõe a analisar aspectos da representação da maternidade igbo em duas narrativas de escritoras nigerianas, o romance As alegrias da maternidade (1979), de Buchi Emecheta, e o conto A historiadora obstinada (2009), de Chimamanda Ngozi Adichie, avaliando como a experiência materna das protagonistas reflete os desejos e objetivos comuns que as une (ou aparta) enquanto mulheres de um mesmo grupo étnico. Almejamos ainda sopesar as representações femininas que escapam à idealização da mãe perfeita, aferindo como estas “outras” ajudam a reforçar o rigoroso padrão de comportamento a todas imposto, relegando-as à busca de um parâmetro ou protótipo de conduta que muitas vezes obsta sua autorrealização pessoal. Contamos, para tal, com o auxílio de teóricas como Umeh (1996), Stratton (1994), Robolin (2013), Christian (1994) e Segato (2012), entre outras. Mestre em Estudos Literários. Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal da Paraíba. Membro do grupo de pesquisa GeÁfricas.