摘要:Este artigo tem o objetivo de analisar até que ponto a identidade camponesa ofereceu possibilidades para a territorialização da produção agroecológica no Assentamento Cunha. Para isso, foram realizadas pesquisa bibliográfica e de campo, com aplicação de entrevista estruturada e semi-estruturada. Os resultados apontam que a territorialização da produção agroecológica foi potencializada pela reciprocidade camponesa, com as relações de troca de conhecimentos, de técnicas e de sementes. Já o conhecimento camponês contribuiu com a produção de adubos, com a seleção de sementes, com o manejo das espécies “praga”, entre outros processos. Não obstante, a monopolização do assentamento pelo capital, ocasiona a migração de mão-de-obra, o que acarreta em prejuízos a produção agroecológica.