出版社:Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências
摘要:Objetivos: A depressão tem se mostrado um importante problema de saúde pública e é frequentemente relatada em pessoas com hepatite C crônica (HCC). No entanto, pouco se sabe sobre o papel da fibrose hepática na predição de sintomas depressivos em pacientes não tratados. Este estudo teve como objetivo avaliar os sintomas depressivos entre pacientes não tratados com HCV e explorar sua associação com a fibrose hepática. Métodos: Um estudo transversal com escore de propensão combinado foi conduzido em 154 indivíduos com HCC. A depressão foi definida como uma pontuação maior que 11 pontos para a sintomatologia da depressão no Inventário de Depressão de Beck-II. Resultados: A prevalência global de sintomas depressivos foi de 42,9%, afetando predominantemente indivíduos do sexo feminino, com idade ≥ 45 anos, que apresentavam menor escolaridade geral, e sem história de uso atual ou prévio de antidepressivos ou ansiolíticos. A pontuação média do BDI-II foi 6 (IQR, 3 - 16) e 12 (IQR, 6 - 19) para o grupo não cirrótico e cirrótico, respectivamente. Os sintomas depressivos foram mais frequentes em indivíduos cirróticos compensados do que em indivíduos não cirróticos, apesar do controle de uma série de variáveis demográficas e condições associadas. Conclusões: Indivíduos não tratados com HCV apresentam elevada prevalência de sintomas depressivos. Isso é especialmente relevante entre aqueles com cirrose e deve aumentar a conscientização sobre essa condição para os profissionais de saúde.
其他摘要:Objectives: Depression has shown to be a major public health problem, and is often reported in people with chronic hepatitis C infection. However, little is known about the role of liver fibrosis in predicting depressive symptoms among untreated patients. This study aimed to assess depressive symptoms among HCV-untreated patients, and to explore its association with liver fibrosis. Methods: A propensity score matched cross-sectional study was conducted on 154 subjects with CHC infection. Depression was defined as a score greater than 11 points to depression symptomatology in the Beck Depression Inventory-II. Results: The prevalence of depressive symptoms was 42.9%, and affected predominantly females, aged ≥ 45 years, who had an overall lower education level, without a history of current or previous use of antidepressants or anxiolytics. Median BDI-II score was 6 (IQR, 3 – 16) and 12 (IQR, 6 – 19) for the non-cirrhotic and cirrhotic group, respectively. Depressive symptoms were more frequent in compensated cirrhotic subjects than non-cirrhotic subjects, despite controlling for a range of demographic variables and comorbid conditions. Conclusions: HCV-untreated subjects have an elevated prevalence of depressive symptoms. This is especially relevant among those with cirrhosis, and should raise the awareness of this condition to health professionals.