摘要:O momento histórico atual configura, numa perspectiva sociológica, o que Bauman (2001) chama de modernidade líquida ou fluida, ou, do ponto de vista econômico, tempo de capitalismo flexível. Nesse contexto, os administradores figuram como agentes históricos de destaque, ocupando posição peculiar na relação capital-trabalho, já que são trabalhadores que servem à acumulação do capital (COVRE, 1982). Entendendo a universidade como um dos lócus de formação da mão-de-obra gerencial, em nível técnico e ideológico, considera-se relevante conhecer o ideário dominante na formação do administrador. Diante disso, este trabalho integra uma pesquisa que busca compreender as representações de estudantes de Administração acerca de dimensões estruturantes de sua formação, como trabalho, organizações, administração, administrador e universidade. A escrita deste artigo focou no objetivo de identificar as representações que um grupo de estudantes de Administração associa à dimensão “Trabalho”. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa qualitativa, que se utilizou de um instrumento escrito, respondido por 56 estudantes. Na análise dos dados, foi empregada a técnica hermenêutico-dialética. Como resultados, emergiram os temas “processo individual” e “imperativo social”. A narrativa-síntese dá-se em torno das relações homem-mundo, explicitando tensões típicas das relações dialéticas próprias aos dois temas emergentes e, teoricamente, converge com a temática sobre a centralidade (dialética) do trabalho. Ao mesmo tempo, atenta-se para o silêncio discursivo em torno do trabalho na flexibilidade, concluindo-se que os estudantes ainda adotam um discurso predominantemente moderno em suas representações de trabalho.
关键词:Trabalho; Representações; Estudantes de Administração.