摘要:A hipótese da medicalização da vida é discutida pelo estudo da dispensação de psicofármacos em um município mineiro de pequeno porte. Foram sistematizados e analisados 1.240 registros de dispensação pela rede pública de saúde em 2012. Os antiepiléticos foram mais prescritos no período (37,6%), seguidos de ansiolíticos (33,8%) e antipsicóticos (17,3%). Mulheres receberam a maior parte das prescrições (67,6%). As prescrições foram concentradas nas faixas etárias de 50-59 (20,8%), 60-69 (18,5%) e 40-49 anos (17%). A adesão aos psicofármacos no tratamento do sofrimento mental mostrou-se relevante nesta localidade, sendo a alta prescrição um indicador indireto. Elaboração e desenvolvimento de propostas de desmedicalização junto dos usuários do SUS são fundamentais na direção da atenção integral à saúde.
其他摘要:The medicalization of life hypothesis is discussed by means of the study of psychotropic medication dispensing in a small town at Minas Gerais state, Brazil. A number of 1.240 records of dispensation accomplished at public health services in 2012 were systematized and analyzed. Anti-epileptics were mostly prescribed in the period (37.6%), followed by anxiolytics (33.8%) and antipsychotics (17.3%). Women received the majority of prescriptions (67.6%). Prescriptions were concentrated in the following age groups: 50-59 (20.8%), 60-69 (18.5%) and 40-49 (17%). The adherence to psychotropic drugs to treat mental disorders proved relevant in this town, high prescription being an indirect indicator. The elaboration and development of desmedicalization propositions along the patients at SUS are central towards a comprehensive health care approach.