摘要:No Brasil, a partir dos anos 1930, com a criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio e a elaboração da legislação trabalhista, o mercado de trabalho brasileiro regulamentou-se com a criação das leis de proteção ao trabalhador, conferindo ao Estado o objetivo de inserção do trabalhador na organização das políticas de emprego. A partir dos anos 1990, porém, evidenciou-se a redução da intervenção do Estado nas relações capital-trabalho, explicação possível para a limitação de políticas públicas de geração de emprego e renda. Este artigo tem como objetivo efetuar uma síntese sócio-histórica das políticas de emprego no Brasil comparando a Era Vargas ao Neoliberalismo, considerando as relações capital-trabalho na perspectiva da intervenção do Estado, das mudanças tecnológicas, dos cenários macroeconômicos e da organização da produção no mundo do trabalho contemporâneo. A pesquisa bibliográfica foi o método de pesquisa utilizado, tendo como referências livros, artigos e publicações em meio digital. Concluiu-se que, embora políticas de emprego ainda existam e tenham como finalidade criar condições favoráveis de acesso ao mercado de trabalho para os trabalhadores, o Estado neoliberal tornou-se refém de conjunturas macroeconômicas cada vez mais competitivas em nível global para a criação de novos postos de trabalho, fato que precipita os trabalhadores em empregos cada vez mais precários, flexíveis e de baixa remuneração.