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文章基本信息

  • 标题:Preconceito contra Diversidade Sexual e de Gênero entre Estudantes de Medicina de 1º ao 8º Semestre de um Curso da Região Sul do Brasil
  • 其他标题:Prejudice Against Gender and Sexual Diversity among Medical Students from the 1st to the 8th Semesters of a Medical Course in Southern Brazil
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  • 作者:Rodrigo Otávio Moretti-Pires ; Lucas Ide Guadagnin ; Zeno Carlos Tesser-Júnior
  • 期刊名称:Revista Brasileira de Educação Médica
  • 印刷版ISSN:0100-5502
  • 出版年度:2019
  • 卷号:43
  • 期号:1 suppl 1
  • 页码:557-567
  • DOI:10.1590/1981-5271v43suplemento1-20190076
  • 出版社:Associação Brasileira de Educação Médica
  • 摘要:RESUMO As disparidades no oferecimento de cuidado em saúde à população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) são evidentes e documentadas. O preconceito molda-se na naturalização de padrões instaurados e mantidos por diversas instituições, e a literatura corrobora com a existência de preconceito contra LGBT em escolas de medicina. A educação médica, historicamente consolidada em modelo biomédico-farmacêutico, concreto, positivista, hospitalocêntrico, com enfoque em um processo saúde-doença unicausal, representa um status conservador que se mantem rígido há um século. A despeito de programas e diretrizes nacionais e internacionais que orientam medidas inclusivas e de combate à discriminação, é verificada a presença de preconceito contra LGBT na prática médica e inclusive durante o processo educacional médico, notando-se atitudes preconceituosas entre os estudantes de medicina. Objetivo analisar o perfil de atitude e o preconceito contra diversidade sexual e de gênero entre estudantes de um curso de Medicina. Métodos foram empregados questionários autoaplicáveis a 391 estudantes de primeiro ao oitavo semestre de um curso de Medicina público da região sul do Brasil no ano de 2017. Resultados obteve-se uma taxa de resposta de 85,2% dos entrevistados. O nível de preconceito com base nas assertivas variou de 69% a 89%. Entre os respondentes, 74,9% concordaram que o sexo entre dois homens é errado, 83,9% consideraram homens gays nojentos, 83,9% acreditaram que a homossexualidade masculina é uma perversão, 80,9% afirmaram que o sexo entre duas mulheres é totalmente errado, 83,9% afirmaram que as meninas masculinas deveriam receber tratamento. Em relação à comparação da distribuição dos resultados quanto ao gênero declarado dos estudantes, observou-se que os estudantes autodeclarados masculinos foram mais preconceituosos que as estudantes autodeclaradas femininas. A distribuição de preconceito entre estudantes que se autodeclararam masculinos variou entre 81,5% a 94,4%, e entre as estudantes que se autodeclararam femininas, variou entre 57,3% e 76,4%. Os dados corroboraram para a importância de integrar a temática de saúde LGBT de forma obrigatória aos currículos e de construir mecanismos de apoio à estruturação pedagógica que auxiliem as aulas e/ou disciplinas a cumprirem seu papel.
  • 其他摘要:

    RESUMO As disparidades no oferecimento de cuidado em saúde à população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) são evidentes e documentadas. O preconceito molda-se na naturalização de padrões instaurados e mantidos por diversas instituições, e a literatura corrobora com a existência de preconceito contra LGBT em escolas de medicina. A educação médica, historicamente consolidada em modelo biomédico-farmacêutico, concreto, positivista, hospitalocêntrico, com enfoque em um processo saúde-doença unicausal, representa um status conservador que se mantem rígido há um século. A despeito de programas e diretrizes nacionais e internacionais que orientam medidas inclusivas e de combate à discriminação, é verificada a presença de preconceito contra LGBT na prática médica e inclusive durante o processo educacional médico, notando-se atitudes preconceituosas entre os estudantes de medicina. Objetivo analisar o perfil de atitude e o preconceito contra diversidade sexual e de gênero entre estudantes de um curso de Medicina. Métodos foram empregados questionários autoaplicáveis a 391 estudantes de primeiro ao oitavo semestre de um curso de Medicina público da região sul do Brasil no ano de 2017. Resultados obteve-se uma taxa de resposta de 85,2% dos entrevistados. O nível de preconceito com base nas assertivas variou de 69% a 89%. Entre os respondentes, 74,9% concordaram que o sexo entre dois homens é errado, 83,9% consideraram homens gays nojentos, 83,9% acreditaram que a homossexualidade masculina é uma perversão, 80,9% afirmaram que o sexo entre duas mulheres é totalmente errado, 83,9% afirmaram que as meninas masculinas deveriam receber tratamento. Em relação à comparação da distribuição dos resultados quanto ao gênero declarado dos estudantes, observou-se que os estudantes autodeclarados masculinos foram mais preconceituosos que as estudantes autodeclaradas femininas. A distribuição de preconceito entre estudantes que se autodeclararam masculinos variou entre 81,5% a 94,4%, e entre as estudantes que se autodeclararam femininas, variou entre 57,3% e 76,4%. Os dados corroboraram para a importância de integrar a temática de saúde LGBT de forma obrigatória aos currículos e de construir mecanismos de apoio à estruturação pedagógica que auxiliem as aulas e/ou disciplinas a cumprirem seu papel.

  • 关键词:Preconceito. ; Educação Médica. ; Gênero E Saúde. ; Homossexualidade. ; Estudantes.
  • 其他关键词:Prejudice. – Medical Education. – Gender and Health. – Homosexuality. – Students
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