期刊名称:Art&Sensorium: Revista Interdisciplinar Internacional de Artes Visuais
电子版ISSN:2358-0437
出版年度:2019
卷号:6
期号:1
页码:118-139
出版社:Universidade Estadual do Paraná
摘要:O que dizer de sujeitos contemporâneos, diversidade e transculturação do lugar que toma um “ color ” discursivo enunciativo, como diria Mignolo (2003), por diversalidade outra , sobretudo porque nesse lócus fronteiriço de onde falo, pautado em práticas artísticas, a divers(al)idade, a (trans)(cultura)(ação) entre os lugares geofísicos e os sujeitos — as bio geográficas — estão sempre em movimentos de (e)(i)migrações. As demandas culturais contemporâneas situam-nos em lugares de conceitos e pré-conceitos. Nas produções em artes tais demandas não o são diferentes. Especialmente pensar em produções artísticas (críticas, práticas e pedagógicas) de um lócus enunciativo encravado na tríplice fronteira (Brasil/Paraguai/Bolívia): caso de Mato Grosso do Sul. Logo, deve haver teórico e criticamente uma preocupação dos artistas, teóricos, críticos e professores das artes em conceituar esses ‘ agoras ’ das/nas grafias (discursivas, porquanto) que nos obrigam situar – já, as (e)(i)migrações bio geográficas – desigualdades, identidades, pluralismos e culturas de uma(s) perspectiva epistemológica que melhor contempla as “idas”/“vindas” da contemporaneidade. Nesse sentido, digo que o mundo todo está trans(itando)culturando na atualidade. Seja por necessidade, seja voluntária, as bio geografias estão transladando continentes – por mar, ar ou por terra – em busca de igualdades, identidades (de pertencimentos), pluralidades e liberdades culturais. Por isso, reflito a partir de algumas epistemologias contemporâneas, tomadas como método contramoderno de argumentação de pensar a partir de (fronteiras bio geográficas culturais), discursos, espaços, histórias e memórias que erigem em situ- ações outras . Tais perspectivas epistemológicas, se, por um lado, podem até não dialogar entre si, por outro elas me são pertinentes na (não)conversa, mas como conversação , tendo em vista meu lugar bio geográfico – de onde falo e das produções que quero meu discurso compreendido – a (in)compreensão do (extra)(nho)(ngeiro) é condição para sobrevi(da)vência na fronteira. Ou seja, é na (in)compreensão ou na ambiguidade da visada moderna desses que esse lócus e sujeitos bio geográficos sobre-vivem .