摘要:Este trabalho tem por objetivo traçar um paralelo teórico-conceitual entre a capa do livro Machado (2016) do intelectual Silviano Santiago com o seu texto literário e, sobretudo, com a inscrição biográfica do autor nas relações culturais erigidas pelos discursos artísticos, quer sejam eles imagéticos ou literários. A inscrição do eu, as relações culturais contemporâneas traçadas pelo escritor e a diluição das fronteiras disciplinares como sintoma das teorias culturalistas são temáticas (re)correntes das nossas assertivas. Desse modo, na esteira do recorte epistemológico supracitado, é substancial que o lugar de onde erigimos nossas teorizações seja marcado, isto é, a fronteira-Sul que é um lócus geoistórico tanto de aproximação, quanto de distanciamento. Uma região alocada na exterioridade dos eixos críticos hegemônicos, mas que, por sua vez, está em constante produção intelectual pensando teorias que possam dar conta dessas produções artísticas que demandam epistemologias outras que não as exportadas de grandes centros urbanos mundiais (BHABHA, 2013) e aglutinadas nas margens do planeta. Nesse sentido, o trabalho se sustenta teoricamente pela crítica biográfica fronteiriça proposta, essencialmente, por Edgar Cézar Nolasco, além de outros teóricos que corroboram a discussão, entre eles Eneida Maria de Souza, Walter Mignolo, Edward W. Said, Diana Klinger e Jovita Maria Gerheim Noronha. Assim, algumas das obras utilizadas são: Crítica cult (2002), Janelas indiscretas (2011), “Teorizar é metaforizar” (2016 ) , Histórias locais/projetos globais (2003), Representações do intelectual (2005), Escritas de si, escritas do outro (2012), Ensaios sobre autoficção (2014) e “Meditações sobre o ofício de criar” (2008).
其他摘要:This work aims to draw a theoretical-conceptual parallel between the cover of the book Machado (2016)
of the intellectual Silviano Santiago with his literary text and, above all, with the biographical inscription
of the author in the cultural relations erected by the artistic discourses, be them Imaginary or literary.
The inscription of the self, contemporary cultural relations traced by the writer, and the dilution of
disciplinary boundaries as a symptom of culturalist theories are the (current) themes of our assertions.
Thus, in the wake of the aforementioned epistemological clipping, it is substantial that the place from
which we have erected our theorizations is marked, that is, the South-frontier that is a geo-historical
locus of both approximation and distance. A region that is located outside the critical hegemonic axes,
but which is in constant intellectual production thinking theories that can account for those artistic
productions that demand epistemologies other than those exported from large urban centers around the
world (BHABHA, 2013). Agglomerated on the shores of the planet. In this sense, the work is theoretically
supported by the frontier biographical criticism proposed, essentially by Edgar Cézar Nolasco, as well as
other theorists who corroborate the discussion, among them Eneida Maria de Souza, Walter Mignolo,
Edward W. Said, Diana Klinger and Jovita Maria Gerheim Noronha. Thus, some of the works used are:
Crítica cult (2002), Janelas indiscretas (2011), Teorizar é metaforizar (2016), Histórias locais/Projetos
globais (2003), Representações do intelectual (2012), Ensaios sobre autoficção (2014) and Meditações
sobre o ofício de criar (2008).