摘要:RESUMO: A proposta deste artigo foi confrontar as práticas do policiamento ostensivo brasileiro do século XIX com expressões institucionais atuais. O presente esforço é parte integrante de uma proposta mais abrangente de constituir uma “teoria genética” da instituição policial militar brasileira. Partiu-se de um suporte teórico alinhado à reprodução cultural de Pierre Bourdieu (2011), mas ao encontrar evidências de elementos históricos e “a-temporais” postergou-se para futura investigação o uso de outro quadro de referência. Por hora, baseado nas obras historiográficas de Mauro Baldo (1980) e Líbano Soares (1999) chegou-se a alguns elementos regentes da atuação repressiva estatal: as figuras do capitão-do-mato, do feitor ausente das plantations e do homem branco pobre e livre.