摘要:BODY-TERRITORY, DRAWING AND AFRO-BRAZILIAN LANDSCAPE: can a black body to draw landscapes? CUERPO-TERRITORIO, DIBUJO Y PAISAJE AFRO-BRASILEÑO: ¿puede un cuerpo negro dibujar paisajes? A tessitura do presente artigo resulta de um estudo sobre o Afoxé Pomba de Malê, bem como o bairro da Rua Nova no município de Feira de Santana, Bahia. A partir do conceito de corpo-território (MIRANDA, 2014; 2016), propomos compreender de que forma os corpos negros dos membros do Afoxé em voga conseguem desenhar no desfile momesco as paisagens com repertórios simbólicos da cultura afrobrasileira. Para tal, recorremos as encruzilhadas metodológicas entre a História Oral (AMADO, 2006) e a Hermenêutica da Visualidade (PORTO ALEGRE, 1998; JOHN COLLIER JR., 1973) com a prerrogativa de investigar tais aspectos com o olhar geográfico. Ao passo de provocar: pode um corpo negro desenhar paisagens? Para tal, a nossa concepção de paisagem visa estabelecer diálogos com o visível, bem como o campo da percepção (SANTOS, 1996).
其他摘要:The text of this article is the result of a study on the Afoe Pomba de Malê, as well as the
neighborhood of Rua Nova in the municipality of Feira de Santana, Bahia. From the concept of
body-territory (MIRANDA, 2014, 2016), we propose to understand how the black bodies of the
Afoxé members in vogue manage to draw in the momesco parade the landscapes with symbolic
repertoires of Afro-Brazilian culture. To that end, we used the methodological crossroads between
Oral History (AMADO, 2006) and the Hermeneutics of Visuality (PORTO ALEGRE, 1998;
JOHN COLLIER JR., 1973) with the prerogative to investigate such aspects with a geographical
view. To the point of provoking: can a black body draw landscapes? For this, our conception of
landscape aims to establish dialogues with the visible, as well as the field of perception (SANTOS,
1996).