摘要:O artigo visa problematizar a noção de ancestralidade, recurso conceitual comum aos temas de patrimônio e à interpretação arqueológica. Para tanto, utilizamos aportes teóricos da antropologia e da arqueologia em diálogo com a experiência etnográfica junto aos Hupd’äh - Maku (Alto Rio Negro). Esse povo parece associar um aspecto de ancestralidade da mitologia bíblica judaica cristã às sua própria noção de ancestralidade. Pretende-se demonstrar como os contextos arqueológicos associados etnograficamente podem complexificar as noções de patrimônio (material e imaterial) e de ancestralidade.