其他摘要:Este artigo parte da análise de três filmes de diretores brasileiros contemporâneos: O som ao redor (2012), de Kleber Mendonça Filho, Terra estrangeira (1995), de Walter Salles e Daniella Thomas, e Gabriel e a Montanha (2017), de Fellipe Barbosa, para refletir sobre o movimento pelo espaço e sobre o espaço em movimento, no cinema brasileiro. O espaço, neste caso, é o Brasil, por vezes representado pelos brasileiros, enquanto personagens, cidadãos, cineastas. Nas obras selecionadas, o território nacional é ora percorrido, ora abandonado, mas sempre repensado, de maneira a provocar também uma releitura da potencialidade do cinema brasileiro contemporâneo no cenário mundial. Espera-se, nesse sentido, também refletir sobre a extrapolação de territórios no sentido cinematográfico, ou seja: acredita-se que, abandonando certos clichês e ousando na forma de suas obras, os cineastas em questão realizam uma poderosa difusão da produção cultura brasileira, levando o país para o interior de outros continentes, ao filmar em outros locais ou ao transportar para eles histórias política e socialmente nacionais.