摘要:Este artigo retoma o polêmico texto “Design e crime”, de Hal Foster, para delinear um breve panorama histórico acerca das relações entre a ornamentação do Art Nouveau e o que o autor denomina “design total”. Para tanto, revisito o debate oitocentista em torno do ornamento e explico como o culto à personalidade emerge com a ornamentação da vida pública. A partir disso, sustento que a difusão do design na vida contemporânea está atrelada a uma conduta do “designer de si”. Assinalo, por fim, a atualidade da provocação de Foster, indicando que, na contramão das narrativas que expõem o design como superação do ornamento, o design segue operando em larga medida à guisa de uma racionalidade ornamental.