摘要:A figura exponencial de Gregório de Matos tem sido, ao longo dos anos, motivo de muitas discussões teóricas.Nesse panorama, ainda existem dois lados antagônicos quando se trata da poesia de Gregório de Matos, os que o defendem e os que o acusam.Os primeiros defendem a posição de que o poeta baiano foi a primeira voz literária no Brasil alçada sob as bases do Barroco, e os outros o acusam de ser ele um mero imitador dos poetas espanhóis do século XVII, sem, portanto, ter contribuído significativamente para a formação da Literatura Brasileira.Este artigo, que é fruto de uma pesquisa de doutoramento, segue o pensamento daqueles que defendem o poeta como barroco-antropofágico, devorador de culturas, com participação ativa no processo de formação da nossa identidade cultural e literária.Ancorado pelo pensamento crítico dos irmãos Campos, nosso trabalho busca observar e discutir a hipótese de que Gregório de Matos foi nosso primeiro antropófago, sendo possível enxergar em seus poemas as características intrínsecas do movimento antropofágico, idealizado por Oswald de Andrade no século XX.
其他摘要:The exponential figure of Gregório de Matos has been subject of many theoretical discussions through the years. This survey, there are yet two antagonist points of view linked to Gregório de Matos, on one side, there some researchers who defend him, on the other, some of them attack him. The first ones say this poet from Bahia was the first literary voice in Brazil, from the Baroque basis, while the last ones say he is a merely plagiarist of the Spanish poets from the 17 th century, without a real contribution to the development of Brazilian Literature. This article, which is the result of a doctoral research, follows the perspective this poet is an anthropophagus-baroque, devouring cultures, with an active participation in the process of our cultural and literary identity. Anchored by the critical thinking of brothers Campos, our work seeks to analyze and discuss of the hypothesis that Gregório de Matos was our first anthropophagus, and you can see in his poetry the intrinsic characteristics the anthropophagus movement, designed by Oswald de Andrade, during the 20 th century.