摘要:Este artigo pretende trazer alguns elementos para reflexão no campo da educação popular, tomando como ponto de partida o trabalho com a memória num espaço de formação docente.A experiência é compartilhada no coletivo, quando são problematizadas concepções como identidade e experiência, em narrativas pessoais, colhidas durante o mês de julho de 2007, junto aos 46 estudantes dos movimentos sociais do campo que frequentavam em tempo integral o Curso de Pedagogia para Educadores e Educadoras do Campo, no Estado do Paraná.Em espaços de sala de aula e em momentos livres, foram ouvidas e registradas vozes individuais e coletivas de homens e mulheres que assumiam seu projeto de formação acadêmica, paralelo ao processo de luta em favor da Reforma Agrária.A escola e a universidade estão sendo consideradas instituições socioculturais, potentes espaços para escuta de vozes ausentes nos currículos, de modo especial nos cursos de formação de professores.A experiência de formação e escolarização construída e vivenciada pelo Movimento dos Agricultores Sem Terra/MST é marco referencial para políticas de Educação do Campo.Nesse sentido, há entendimento da educação como um direito de todos os camponeses, tanto adultos, quanto crianças e jovens.A escuta e o registro das vozes nos processos formativos e de escolarização possibilita rememorar e compartilhar experiências e potencializar práticas no campo pedagógico, ético e político.
关键词:Movimento Sem Terra; Memória; Formação de professores; Identidades; Vozes