摘要:Este artigo visa compreender as implicações do Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE), nas Unidades da rede estadual em Pernambuco, no período de 1998 a 2017. Na metodologia, utilizou-se da abordagem cognitiva de política pública (MULLER & SUREL, 2002) e da teoria de discurso e de análise de discurso em Norman Fairclough (2001). O desenvolvimento desta política tem resultado em um sistema de controle e regulação das variáveis quantitativas do ambiente escolar, tais como a estrutura, a condição material e os resultados da aprendizagem. O processo de participação no PDE acabou por diminuir a função dos colegiados, ao mesmo tempo em que não favoreceu a percepção da escola em sua complexidade. Após quase duas décadas, o PDE, aliado a política de recompensa, pode ter contribuído para a passividade observada no discurso dos docentes, frente aos princípios do gerencialíssimo na escola enfatizados por este Plano. A prática da gestão democrática ainda está distante de ser alcançada, na medida em que os princípios de autonomia e de participação, fundamentais neste sistema de poder, assumem no PDE um significado técnico e operacional em detrimento ao sentido político-pedagógico esperado.