摘要:Na condição de responsável durante vários anos pela formação de ensinantes, no marco de projetos de pesquisa sobre o programa de Filosofia para crianças em Quebec e por ter incentivado discussões com esta abordagem nas salas de aula do ensino primário e secundário, as observações de Oscar Brenifier sobre diversos aspectos problemáticos da atividade filosófica com crianças, articuladas à sua visão crítica sobre o método Lipman, efetivamente me levaram à meditação. Ele me fez levar em consideração algumas observações e críticas em relação à Filosofia para crianças que eu poderia subscrever de bom grado, tendo em vista determinadas modalidades de aplicação do programa elaborado por Matthew Lipman. Dar voz às crianças para lhes permitir expressar o que pensam já constitui uma revolução na escola; e esta prática deve ser encorajada para transformar uma cultura escolar centrada na transmissão de conhecimentos, na qual o aluno é convidado a se expressar apenas para responder às perguntas do professor. Poder se expressar livremente, sem o julgamento do ensinante, representa, a este respeito, um passo importante, que permite ao aluno se reconhecer como sujeito pensante e é, sem dúvida, a dimensão que inspira muitas pessoas que procuram introduzir na sala de aula um espaço para que os alunos tomem a palavra e discutam. Desde o meu ponto de vista, uma grande parte da explicação, relativa à distância entre o projeto filosófico- pedagógico inicial de Lipman e a aplicação que Brenifier testemunha, deve-se ao fato de que as modalidades de formação e apoio dos ensinantes foram frequentemente negligenciados. Em muitos lugares, onde se aceitou implementar o programa, contou-se com voluntários sem que as autoridades escolares locais estivessem preocupados com as condições necessárias para a sua implementação. Mas não se trata apenas de um problema de cultura filosófica, como Brenifier parece para avaliar.↓En condición de responsable durante varios años por la formación de enseñantes, en el marco de proyectos de investigación sobre el programa de Filosofía para niños en Quebec, y por haber incentivado las discusiones con este enfoque en las clases de primaria y secundaria, las observaciones de Oscar Brenifier sobre varios aspectos problemáticos de la actividad filosófica con niños, ligadas a su visión crítica del método Lipman, en efecto me llevaran a la meditación. Él me hizo considerar algunas observaciones y críticas respecto a Filosofía para niños, que con mucho gusto yo podría suscribir, considerando ciertas modalidades de la aplicación del programa desarrollado por Matthew Lipman. Dar voz a los niños para que ellos puedan expresar lo que piensan es ya una revolución en la escuela; y esta práctica debe ser alentada para transformar una cultura escolar centrada en la trasmisión de conocimientos, en la cual el alumno está invitado a expresarse sólo para responder a las preguntas del maestro. Poder expresarse libremente, sin el juicio del enseñante es, en este sentido, un paso importante que permite que el alumno se reconozca como un sujeto pensante y es, sin duda, la dimensión que inspira a muchas personas que buscan introducir en el aula un espacio para que los alumnos tomen la palabra y discutan. Desde mi punto de vista, una gran parte de la explicación de la distancia entre la aplicación del proyecto filosóficopedagógico inicial de Lipman, y la aplicación que Brenifier atestigua, tiene que ver con el hecho de que las modalidades de formación y apoyo a los enseñantes hayan sido a menudo descuidados. En muchos lugares, donde acordaron poner en práctica el programa, se contó con voluntarios sin que las autoridades escolares locales se preocuparan con las condiciones necesarias para su aplicación. Pero no es sólo un problema de la cultura filosófica, como Brenifier parece evaluar.
其他摘要:As the responsible agent for teacher training in the framework of various research projects on the Philosophy for Children program in Quebec, and having facilitated many discussions with the focus on primary and secondary levels of education, the observations of Oscar Brenifier on several problematic aspects of P4C, linked to his critical view of the Lipman method, in fact inspired in me to a necessary reflection. His critique led me to consider Philosophy for Children in a new light, especially regarding certain modalities of implementation. Giving voice to children so they can express what they think is in fact a revolutionary innovation in schools, and this practice should be encouraged in the interests of a transformation of a school culture focused on knowledge transfer, in which the student is invited to talk only when answering the teacher’s questions. The possibility of expressing themselves freely, without the teacher's judgment is, in this sense, an important step that allows the student to recognize himself as a thinking subject and this is, without doubt, the dimension that inspires many people who search to introduce a space in the classroom for students’ voices and group discussion. From my point of view, a large part of the explanation of the distance between the application of Lipman’s initial philosophical-pedagogical project, and the style of application to which Brenifier attests, has to do with the fact that the modalities of training and support to the teachers have often been neglected. In many places in which the program is implemented, volunteers are in charge, and the local school authorities are not concerned to establish the necessary conditions for guaranteeing its rigor. But it is not just a problem of philosophical culture, as Brenifier seems to believe.