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  • 标题:Visões da língua(gem) em comentários sobre internetês não é língua portuguesa
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  • 作者:Fabiana Komesu
  • 期刊名称:Filologia e Linguística Portuguesa
  • 印刷版ISSN:1517-4530
  • 电子版ISSN:2176-9419
  • 出版年度:2006
  • 期号:8
  • 页码:425-437
  • DOI:10.11606/issn.2176-9419.v0i8p425-437
  • 出版社:Universidade de São Paulo
  • 摘要:O objetivo deste trabalho é discutir as representações que estudantes de nível universitário de cursos de licenciatura em letras e em pedagogia colocam em circulação a respeito dochamado “internetês”, forma grafolingüística que se difundiu em gêneros digitais como chats, blogs e redes sociais como o orkut. De maneira popular, o internetês é conhecido como o português escrito na internet, caracterizado por simplificações de palavras que levariam em consideração,para sua composição, a modalidade falada (em sua vertente popular e estigmatizada) da língua, emdetrimento da modalidade escrita (em sua vertente padrão e prestigiada). A partir de uma proposta de produção textual, os referidos alunos deveriam discutir a pertinência da afirmação internetês não é língua portuguesa, atentando para determinadas concepções teóricas sobre língua, linguagem, relação fala-escrita e letramento, examinadas na disciplina de prática de leitura e produção de texto.Este trabalho procura problematizar, em especial, representações de língua(gem) que circulamentre os estudantes universitários. A hipótese é a de que os que concordam que internetês não é língua portuguesa têm como referente concepção(ões) de língua portuguesa como norma gramatical que deve ser obedecida em quaisquer circunstâncias de uso, sobretudo, quando se trata damodalidade escrita. Apoiado na reflexão de Corrêa (2004) – o modo heterogêneo de constituição da escrita –, este trabalho busca mostrar que a linguagem é heterogênea em sua concepção, o que exclui a possibilidade de pensar o internetês como mera representação da fala ou como produção textual que apenas sofre interferência da fala na escrita.
  • 其他摘要:This paper aims to discuss the representation that university students of letters and pedagogy courses use in the so-called “internetês”, a grapholinguistic form which has been spread in digital genres such as chats, blogs and social networks as the orkut. Popularly, the “internetês” is known as “portuguese language as written on the internet”, characterized by word simplifications that would consider, in the formation process, the spoken genre (the non-standard and stigmatized varieties) of language, rather than the written genre (the standard and prestigious varieties). By means of a textual composition activity, the students were supposed to discuss the relevance of the statement internetês não é língua portuguesa, paying attention tosome theoretical conceptions about language (both in idiomatic and systematic terms), speaking – writing relation and literacy, assessed in a reading and writing practice course. This paper seeks to discuss, mainly, university students’ representation of their own language. The hypothesis is that those students who think that internetês não é língua portuguesa conceive portuguese language as a set of grammatical rules which must be followed whatever the circumstances might be, especially concerning written language. Based on the reflections of Corrêa (2004) – o modo heterogêneo de constituição da escrita – this paper attempts to show that language is heterogeneous in its conception, which makes it impossible to think “internetês” as a simple representation of speech or as textual composition influenced by spoken language.
  • 关键词:Escrita;Heterogeneidade;Internet;
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