摘要:Este artigo aborda as contribuições das redes agroecológicas para os debates sobre o acesso aos conhecimentos tradicionais. O material empírico que trazemos é o de pesquisa no agreste pernambucano, sobre as redes de produção de conhecimento de que fazem parte agricultores que desenvolvem práticas agroecológicas. Neste campo, agricultores e organizações de assessoria estão envolvidos em uma série de experiências que se baseiam na incorporação de conhecimentos dos agricultores, de técnicos e em testes e experimentos, não necessariamente em bases científicas, de novas práticas agrícolas. O pano de fundo destas experiências é o fortalecimento de propostas ecopolíticas conhecidas como “convivência com o Semiárido” que se afastam de pacotes tecnológicos e se aproximam de modos criativos e colaborativos de praticar conhecimentos.