摘要:Um dos desafios que atravessam o cotidiano das escolas na atualidade reside na mediação de conflitos gerados pelo preconceito a grupos identitários discursados historicamente de formas desiguais. Este artigo propõe-se a compreender as possibilidades práticas do “estatuto do pensamento” (ARENDT, 2008) e da promoção de memórias felizes (RICOEUR, 2007) na desconstrução das hierarquizações que fomentam atitudes discriminatórias nas escolas. Trata-se de um estudo de natureza teórica que se utiliza dos liames da filosofia e cujos iniciais questionamentos emergem de saberes práticos de duas docentes em uma universidade pública carioca. Considerou-se que compreender e rememorar as identidades subalternizadas historicamente, com base nos aportes teóricos mencionados, seriam atos relevantes às práticas de desconstrução das diversas facetas do preconceito promovido e praticado nas escolas.