期刊名称:Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação
印刷版ISSN:1809-5844
电子版ISSN:1980-3508
出版年度:2015
卷号:38
期号:2
页码:39-59
DOI:10.1590/rbcc.v38i2.2280
摘要:Este artigo busca trazer alguns subsídios para a construção da consciência teórica e da heurística próprias ao estudo das imagens simbólicas em geral e da fotografia em particular. A partir do postulado dos Estudos do Imaginário sobre a existência de uma base comum ao imaginário e ao trabalho intelectual, buscamse algumas consequências filosóficas da valorização do um e do múltiplo sobre os regimes da imagem e do pensamento. Estabelece-se uma distinção entre as abordagens da fotografia enquanto plasmadora icônica e enquanto catalisadora simbólica. Levando-se em conta esta diferenciação que é refletida por aquilo que se pode didaticamente chamar de níveis do imaginário, bem como as diferenças de natureza entre a linguagem verbal e visual, conclui-se que a hermenêutica simbólica da fotografia exige uma construção metodológica própria, avançando inclusive sobre a mitodologia durandiana, mas que essa construção pode ser embargada pelo fato de a simbólica não ser atributo da imagem, e sim condição para que ela aconteça.
其他摘要:This paper provides a few inputs for us to build the theoretical conscience and the heuristics required to study symbolic images at large and photographs in particular. Based on the postulate by the Studies of the Imaginary about the existence of a common basis between the imaginary and intellectual work, we seek some philosophical consequences from valuing the one and the multiple on the systems of image and thought. We make a distinction between the approaches to the photograph as an iconic shaper and symbolic catalyst. By taking into account this difference that is reflected by that which we can didactically call levels of the imaginary, as well as the differences between verbal and visual language, we come to the conclusion that the symbolic hermeneutics of photographs requires its own methodological construction. One that gets to advance over Durand’s mythology, but which construction may be even shut down by the fact that the symbol is not an attribute of the image but instead a condition for it to happen.