摘要:Este artigo objetiva discutir a perspectiva de padronização/estandardização que se observa nas políticas públicas curriculares contemporâneas, argumentando que elas se erigem como padrões – utilizando como metáfora os marcos do Descobrimento utilizados pela Coroa Portuguesa em sua expansão ultramarina. Estabelecer a relação entre os padrões históricos e a tomada da política como padrão alude a uma perspectiva de homogeneização. Problematiza-se a defesa da ideia de que é possível a definição de marcos precisos para delimitar o que é, para que serve e o que contém o currículo, na definição do que é política-padrão. Nessa linha argumentativa, conhecimentos padrão são definidos com precisão na valoração dos conhecimentos científicos, que tem seguido um percurso também de polarização entre ciência e cultura. Defende-se política curricular como política cultural e, a partir de diálogos com aportes pós-coloniais e pós-fundacionais, do conhecimento como estereótipo e fetiche.
其他摘要:This article aims to discuss the perspective of uniformity/standardization that is observed in contemporary curricular public policies, arguing that these stand as standards, using as a metaphor the marks of discovery used by the Portuguese Crown in its overseas expansion. Establishing the relationship between historical patterns and policy making as a pattern alludes to a homogenization perspective. The defense of the idea that it is possible to define precise milestones to delimit what is, what is used for and what the curriculum contains in the definition of what is standard policy is problematized. In this line of argument, standard knowledge is precisely defined in the valuation of scientific knowledge that has also followed a path of polarization between science and culture. Curricular policy is defended as cultural policy and, from dialogues with postcolonial and post-foundational contributions, knowledge as stereotype and fetish.