摘要:Este artigo discute sobre a violência contra segmentos sociais vulnerabilizados, como mulheres negras, e estratégias de enfrentamento, considerando diferentes eixos de opressão na perspectiva dos direitos humanos e da interseccionalidade. Foram entrevistadas mulheres e homens quilombolas e profissionais que atuam em quilombos urbanos e rurais do Rio Grande do Sul. As narrativas foram submetidas à análise de conteúdo. Os resultados apontam que essas mulheres vivenciam opressões que fluem ao longo dos eixos de gênero, raça/etnia, geração e classe social. Experienciam violência estrutural através da dificuldade de acesso às políticas públicas, racismo institucional e não reconhecimento de sua identidade étnico-cultural nas escolas. Conclui que a resistência se efetiva a partir da organização local para acessar os direitos de cidadania.
其他摘要:This article discusses violence against vulnerable social segments such as black women and coping strategies, considering different axes of oppression in the perspective of human rights and intersectionality. Quilombola women and men and professionals working in urban and rural quilombos in Rio Grande do Sul were interviewed. The narratives were submitted to content analysis. The results indicate that these women experience oppressions that flow along the axes of gender, race / ethnicity, generation and social class. They experienced structural violence through the difficulty of access to public policies, institutional racism and non-recognition of their ethnic-cultural identity in schools. The resistance is effective from the local organization to access the rights of citizenship.